<br>Alemanha <br>encerra minas
A coligação entre sociais-democratas e conservadores anunciou, na passada semana, o encerramento, até 2018, das oito minas de carvão situadas na Renânia do Norte-Vestefália e no Sarre (noroeste da Alemanha) que, ao longo de muitas décadas, foram um dos alicerces do poderio industrial do país.
Nos anos 60, a região empregava na actividade mineira 490 mil pessoas que extraíam mais de 150 milhões de toneladas por ano. Actualmente, o número de mineiros ronda os 34 mil efectivos e a produção anual não passa dos 22 milhões de toneladas/ano. Tendo em conta a sua importância estratégica, o estado federal e as regiões subvencionaram fortemente o sector, estimando-se que tenham sido canalizados desde 1961 cerca de 130 mil milhões de euros em ajudas públicas diversas.
Agora, o governo alemão evoca o elevado custo de extracção (três vezes superior ao preço do carvão importado), para fechar gradualmente as minas, evitando despedimentos em massa.
Nos anos 60, a região empregava na actividade mineira 490 mil pessoas que extraíam mais de 150 milhões de toneladas por ano. Actualmente, o número de mineiros ronda os 34 mil efectivos e a produção anual não passa dos 22 milhões de toneladas/ano. Tendo em conta a sua importância estratégica, o estado federal e as regiões subvencionaram fortemente o sector, estimando-se que tenham sido canalizados desde 1961 cerca de 130 mil milhões de euros em ajudas públicas diversas.
Agora, o governo alemão evoca o elevado custo de extracção (três vezes superior ao preço do carvão importado), para fechar gradualmente as minas, evitando despedimentos em massa.